Os preços do açúcar em NY na segunda-feira atingiram uma nova máxima de 2 meses e meio, mas depois caíram devido a alguma longa pressão de liquidação após a forte recuperação observada no mês passado. Os contratos do açúcar bruto com vencimento em março atingiram 21,45 centavos de dólar por libra-peso no início da sessão, mas fecharam o pregão em queda de 1%, a 21,09 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, os contratos de açúcar branco com vencimento em maio caíram 1%, para US$ 554,70 por tonelada.
A recuperação do real brasileiro observada de meados de dezembro até meados de fevereiro desencorajou as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil e é otimista para os preços do açúcar. Nas últimas sessões, o real brasileiro consolidou-se ligeiramente abaixo da alta de 3 meses da última terça-feira em relação ao dólar americano.
Os comerciantes disseram à Reuters que uma perspectiva de diminuição da safra na Índia, o segundo maior produtor mundial de açúcar, contribuiu para a recente alta dos preços. Os traders observaram que o vencimento do contrato de março, na sexta-feira, seria o principal foco desta semana.
A produção de açúcar da Índia caiu 12%, para 19,7 milhões de t no acumulado do ano de comercialização, de 1º de outubro a 15 de fevereiro, de acordo com a Associação dos Fabricantes de Açúcar e Bioenergia da Índia. Alvean, o maior comerciante de açúcar do mundo, disse que a precipitação abaixo da média no Brasil significa que a cana-de-açúcar está subdesenvolvida em algumas áreas, e se as chuvas continuarem fracas, a colheita de açúcar que começa em abril poderá ser adiada e a produção de açúcar sofrerá.